terça-feira, 11 de setembro de 2007

A Ilha e o Mar


E lá estavam: o mar, a ilha... uma combinação perfeita!

Era uma ilha muito linda! Carregada de árvores com os mais diversos frutos. Tinha um lago que fosse, talvez, mais uma represa natural, pois dali saía um riozinho que percorria um espaço sinuoso, no meio do percurso formava uma cachoeira muito bonita e acabava desembocando no mar.

Lá viviam algumas aves raras e na água doce, uma grande variedade de peixes muito bonitos também! O mar jogando ondas contra as rochas, fazendo com que a água espirrasse numa altura imensa, puxa... era um espetáculo à parte.

A natureza fazia com que tudo caminhasse em perfeita harmonia! Até que um dia o mar resolve jogar um “corpo estranho” na praia, deixando a ilha, ao mesmo tempo, curiosa e receosa: um homem.

Um náufrago! E agora? A julgar pela aparência, não parecia ser de má índole mas “julgar pela aparência” é algo que não se deve fazer! Então surgiram dúvidas sim! Afinal, como havia chegado ali? Quais seriam as conseqüências que ele poderia trazer? Tinha a intenção de ficar? Meu Deus! E se ele resolvesse bagunçar toda aquela beleza que ali havia? E se ele quisesse atrapalhar toda aquela harmonia que a natureza trazia? É... isso causava uma certa mistura de ansiedade com receio que chegava a dar um pouco de calafrio.

Quando o homem acordou já era fim de tarde e o calor sol já estava bem mais fraco. Olhou em volta e ficou assustado também! Afinal, como havia ido parar ali? Ele estava navegando com a sua modesta escuna... de repente.... ali? Como? E aquela ilha? Que lugar era aquele? Olhou pra frente e viu o início de uma floresta. Teve receio, por outro lado, sempre teve um espírito desbravador e curioso. Ele se levantou e começou a caminhar pela orla da praia procurando enxergar ao menos uma resposta para as várias dúvidas que tinha. Viu que havia uma pequena montanha mais pro centro da ilha, percebeu que haviam aves diferentes, lindas com um canto mágico! Ficou pasmo com a beleza que a ilha mostrava não somente na praia, mas com a que ele perceber que havia mais pro interior dela.

A noite caiu e ele, mesmo tendo ficado desacordado por muito tempo, sentia-se muito cansado, então, foi pra perto de uma árvore, comeu uns frutos que estavam por ali, no chão, e pensando no que faria quanto à situação, adormeceu novamente...

A ilha o observava e continuou com a mesma apreensão e curiosidade de antes. Resolveu abrigá-lo por aquela noite e ver o que aconteceria no dia seguinte...


[continua...]