segunda-feira, 15 de outubro de 2007
Tempos sem Amor
Sei que tô devendo as outras partes da historinha que comecei na última postagem (Tem pessoas me cobrando pela continuação! Acreditam?? hahaha...), mas eu recebi um texto do Arnaldo Jabor e, não sei é por influência de estar SUPER FELIZ com a minha namorada (ÔPAAA! OLHA A NOVIDADE AÍ, PRA QUEM NÃO SABIA! rsrsrs...), mas eu achei super bacana e resolvi postar aqui.
Dá uma olhada porque vale a pena:
"Estamos com fome de amor! Uma vez Renato Russo disse com uma sabedoria ímpar: 'Digam o que disserem, o mal do século é a solidão' (já citei essa frase em uma crônica antiga, mas ela sempre volta)! Pretensiosamente digo que assino embaixo sem dúvida alguma. Parem pra notar, os sinais estão batendo em nossa cara todos os dias. Baladas recheadas de garotas lindas, com roupas cada vez mais micros e transparentes, danças e poses em closes ginecológicos, chegam sozinhas e saem sozinhas. Empresários, advogados, engenheiros que estudaram, trabalharam, alcançaram sucesso profissional e, sozinhos. Tem mulher contratando homem para dançar com elas em bailes, os novíssimos 'personal dance ', incrível. E não é só sexo não, se fosse, era resolvido fácil, alguém duvida? Estamos é com carência de passear de mãos dadas, dar e receber carinho sem necessariamente ter que depois mostrar performances sexuais dignas de um atleta olímpico, fazer um jantar pra quem você gosta e depois saber que vão 'apenas' dormirem abraçados, sabe essas coisas simples que perdemos nessa marcha de uma evolução cega. Pode fazer tudo, desde que não interrompa a carreira, a produção. Tornamos-nos máquinas e agora estamos desesperados por não saber como voltar a 'sentir', só isso, algo tão simples que a cada dia fica tão distante de nós. Quem duvida do que estou dizendo, dá uma olhada no site de relacionamentos ORKUT, o número que comunidades como: 'Quero um amor pra vida toda!' 'Eu sou pra casar!' até a desesperançada 'Nasci pra ser sozinho!' Unindo milhares ou melhor milhões de solitários em meio a uma multidão de rostos cada vez mais estranhos, plásticos, quase etéreos e inacessíveis. Vivemos cada vez mais tempo, retardamos o envelhecimento e estamos a cada dia mais belos e mais sozinhos. Sei que estou parecendo o solteirão infeliz, mas pelo contrário, pra chegar a escrever essas bobagens (mais que verdadeiras) é preciso encarar os fantasmas de frente e aceitar essa verdade de cara limpa. Todo mundo quer ter alguém ao seu lado, mas hoje em dia é feio, démodé, brega. Alô gente! Felicidade, amor, todas essas emoções nos fazem parecer ridículos, abobalhados, e daí? Seja ridículo, não seja frustrado, 'pague mico', saia gritando e falando bobagens, você vai descobrir mais cedo ou mais tarde que o tempo pra ser feliz é curto, e cada instante que vai embora não volta mais (estou muito brega!), aquela pessoa que passou hoje por você na rua, talvez nunca mais volte a vê-la, quem sabe ali estivesse a oportunidade de um sorriso à dois. Quem disse que ser adulto é ser ranzinza, um ditado tibetano diz que se um problema é grande demais, não pense nele e se ele é pequeno demais, pra quê pensar nele. Dá pra ser um homem de negócios e tomar iogurte com o dedo ou uma advogada de sucesso que adora rir de si mesma por ser estabanada; o que realmente não dá é continuarmos achando que viver é out, que o vento não pode desmanchar o nosso cabelo ou que eu não posso me aventurar a dizer pra alguém: vamos ter bons e maus momentos e uma hora ou outra, um dos dois ou quem sabe os dois vão querer pular fora, mas se eu não pedir que fique comigo tenho certeza de que vou me arrepender pelo resto da vida. Antes idiota que infeliz!"
E aí? Curtiram? rs... Bom, a historinha da outra postagem já tem até a parte 4 pronta. Vou voltar a colocar textos no blog com mais freqüência. Hmmm.... toda terça e quinta à noite! A não ser que veja alguma coisa legal e resolva postar entre esses intervalos (como aconteceu hoje, rs...).
Abraços a todos!
terça-feira, 11 de setembro de 2007
A Ilha e o Mar
Era uma ilha muito linda! Carregada de árvores com os mais diversos frutos. Tinha um lago que fosse, talvez, mais uma represa natural, pois dali saía um riozinho que percorria um espaço sinuoso, no meio do percurso formava uma cachoeira muito bonita e acabava desembocando no mar.
Lá viviam algumas aves raras e na água doce, uma grande variedade de peixes muito bonitos também! O mar jogando ondas contra as rochas, fazendo com que a água espirrasse numa altura imensa, puxa... era um espetáculo à parte.
A natureza fazia com que tudo caminhasse em perfeita harmonia! Até que um dia o mar resolve jogar um “corpo estranho” na praia, deixando a ilha, ao mesmo tempo, curiosa e receosa: um homem.
Um náufrago! E agora? A julgar pela aparência, não parecia ser de má índole mas “julgar pela aparência” é algo que não se deve fazer! Então surgiram dúvidas sim! Afinal, como havia chegado ali? Quais seriam as conseqüências que ele poderia trazer? Tinha a intenção de ficar? Meu Deus! E se ele resolvesse bagunçar toda aquela beleza que ali havia? E se ele quisesse atrapalhar toda aquela harmonia que a natureza trazia? É... isso causava uma certa mistura de ansiedade com receio que chegava a dar um pouco de calafrio.
Quando o homem acordou já era fim de tarde e o calor sol já estava bem mais fraco. Olhou em volta e ficou assustado também! Afinal, como havia ido parar ali? Ele estava navegando com a sua modesta escuna... de repente.... ali? Como? E aquela ilha? Que lugar era aquele? Olhou pra frente e viu o início de uma floresta. Teve receio, por outro lado, sempre teve um espírito desbravador e curioso. Ele se levantou e começou a caminhar pela orla da praia procurando enxergar ao menos uma resposta para as várias dúvidas que tinha. Viu que havia uma pequena montanha mais pro centro da ilha, percebeu que haviam aves diferentes, lindas com um canto mágico! Ficou pasmo com a beleza que a ilha mostrava não somente na praia, mas com a que ele perceber que havia mais pro interior dela.
A noite caiu e ele, mesmo tendo ficado desacordado por muito tempo, sentia-se muito cansado, então, foi pra perto de uma árvore, comeu uns frutos que estavam por ali, no chão, e pensando no que faria quanto à situação, adormeceu novamente...
A ilha o observava e continuou com a mesma apreensão e curiosidade de antes. Resolveu abrigá-lo por aquela noite e ver o que aconteceria no dia seguinte...
[continua...]
domingo, 26 de agosto de 2007
Tempo curto, longo prazo.
"O valor das coisas não está no tempo que elas duram,
mas na intensidade com que acontecem.
Por isso existem momentos inesquecíveis,
coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis".
Eu mesmo, ainda este ano, no dia das mães, resolvi ir pra Pinda passar o dia com a minha “véinha” (rs). Cheguei na rodoviária do Tietê e o ônibus pra Pinda tinha acabado de sair. O próximo só seria dali a 1 hora e meia. Decidi pegar um pra Taubaté mesmo, por ter mais opções de horário. Eis que senta ao meu lado uma mocinha super simpática (e LINDA também!rsrs). Antes mesmo de o ônibus sair, começamos a conversar. O papo ficou tão bom e eu percebi estar tendo a oportunidade de conhecer uma pessoa tão interessante que, mesmo com aquela ansiedade toda de chegar em casa, eu nem reclamaria se pegasse um “congestionamentozinho” no meio do caminho... rs. Acabou acontecendo de a “longa” viagem de 1,5 hora passar como se fosse em 5 minutos! Até hoje mantenho contato com essa moça...!!! (Muita sorte a minha!!rsrs...)
Ou então outro dia, quando já passava das 23h e eu ainda esperava um ônibus pra voltar pra casa, assim que saí da casa de uma aluna depois de uma aula. Encontrei um senhor que já tinha lá os seus setenta e tantos anos parado ali no ponto e começamos a nos falar. No desenrolar da conversa, ele contou que trabalhou como cozinheiro em um navio e que viajou praticamente o mundo todo! Que sabia falar inglês, espanhol, francês e um pouco de alemão também. Até me meti à besta e puxei papo com ele em inglês, só pra ver se não era lorota dele. E não é que ele conversou direitinho comigo? Também arranhei um pouco de espanhol, aí sim que ele me deixou no chão! A partir desse momento eu nem me arrisquei a tentar os outros idiomas... (e nem tentaria, se soubesse!!! hehehe...).
Ele disse ter se aposentado e até queria continuar trabalhando, mas infelizmente estava com câncer.....
Também me contou um pouco dos tratamentos que tinha começado a fazer e eu fiquei sem palavras com relação a isso. Então comecei a levar o assunto pra outro lado, perguntando sobre as histórias que ele tinha vivido nas viagens de navio. Ele me contou bastante coisa legal, super empolgado! E a viagem toda, embora tenha durado uns 40 minutos, foi muito produtiva no final! Quando fui cumprimentá-lo pra descer ele disse bem assim:
“Meu rapaz... muito obrigado por ser tão educado conversando comigo e me fazer lembrar desses casos da minha vida. Sei que passei por muita coisa boa e percebi que tenho bastante história pra contar”.
Eu respondi:
“Imagina! Eu é que agradeço por me contar essas histórias! O Sr. é uma lição de vida! Parabéns!”
Ele abriu um sorrisão e eu retribuí da mesma forma. Apertamos as mãos e eu desci.
E a vida é assim! Passamos por momentos curtos, que têm muito valor!
Se você nunca vivenciou um lance assim, recomendo! Claro que dá pra FAZER ACONTECER, sem precisar esperar que o destino (?) lhe entregue isso de mãos beijadas. De repente, um passeio às 23h em uma terça-feira comum, em que você tem que trabalhar no dia seguinte ou qualquer coisa do gênero... Sei lá!!!
Momentos assim não só são sempre marcantes, como trazem EXCELENTES conseqüências. Pelo menos é assim que eu os enxergo...
Abraços a todos!
quarta-feira, 15 de agosto de 2007
É cada figura que me aparece!
Era uma sexta-feira em torno das 17h. O “povão” já saindo do trabalho, trânsito complicando, ônibus ficando cada vez mais lotado... e eu, além de estar cansado, estava com uma dor de cabeça daquelas de latejar! Mas tudo bem, afinal, eu estava indo pra casa!
Subi no ônibus no Terminal Barra Funda e fui logo lá pro fundão, onde tinha um banco vazio, pra ficar mais perto da porta de saída desde já.
Eis que entra uma moça meio loira MUITO FIGURA no bumba! Usando uma roupa estilo “sou funkeira do RJ”. Como qualquer outra pessoa que estava no bus, reparei (Acredite! Qualquer um repararia! Ela era muito estranha! rs). Encostei minha cabeça no banco e fechei os olhos meio que querendo descansar um pouco até chegar no ponto onde deveria descer, mas a tal moça me cutucou e pediu licença. Tinha um lugar vago ao meu lado. Ela se sentou ali e foi quando a minha viagem começou.............. com ela dizendo:
- Ai! Puxa! Que horas são?
- ... 17h15. Respondi (era mais ou menos isso, vai... rsrs)
- Puxa! Acho que vou chegar atrasada ao meu ensaio! - Disse, olhando pra mim como se esperasse algum comentário. Mas eu apenas sorri gentilmente e quando ia voltando a encostar a minha cabeça, ela me cutucou e continuou a “conversa”:
- Eu danço! Sabia?
- Ah é? Legal... – Respondi com outro sorriso simpático. Eu não queria ser rude.... só estava cansado!
- Pois é, né?...
Aproveitei pra encostar a cabeça e fechar os olhos. De repente, dormindo, ela me deixaria um pouco mais na minha. Depois de quase 10 minutos de conversa... COMEÇOU A ME CUTUCAR FRENETICAMENTE ATÉ QUE EU A OLHASSE! Virei a cabeça pro lado da moça, imitando uma “cara de sono” pra ver se ela se ligava. A coitadinha não se agüentava de tanto rir! Apontando pro celular, recomeçou:
- Era o carinha com quem eu tô ficando! Nossa! Ele faz TUDO o que eu quero! Precisa ver! Hahaha. Hoje ele me comprou um vestido de R$120,00! Quer ver só?
Eu me levantei, peguei minha mochila e fiquei em pé, na frente da porta do bus, pra poder descer. Ela ficou me olhando feito um cão-sem-dono... e disse sorrindo:
Cheguei em casa, tomei um banho e fui descansar, finalmente.
quinta-feira, 5 de julho de 2007
Realejo
Será que a sorte virá num realejo?
Trazendo o pão da manhã
A faca e o queijo
Ou talvez... um beijo teu
Que me empreste a alegria... que me faça juntar
Todo resto do dia... meu café, meu jantar
Meu mundo inteiro...
que é tão fácil de enxergar... E chegar
Nenhum medo que possa enfrentar
Nem segredo que possa contar
Enquanto é tão cedo
Tão cedo
Enquanto for... um berço meu
Enquanto for... um terço meu
Serás vida... bem vinda
Serás viva... bem viva
Em mim
Será que a noite virá num vilarejo?
vejo a ponte que levará o que desejo
admiro o que há de lindo e o que há de ser... você
Enquanto for... um berço meu
Enquanto for... um terço meu
Serás vida... bem vinda
Serás viva... bem viva
Em mim
"Os opostos se distraem
Os dispostos se atraem.
Simplesmente porque
Os dispostos se merecem"
[O Teatro Mágico]
sexta-feira, 29 de junho de 2007
A ÂNSIA DE SER O QUE NÃO É
Cada pessoa sabe ter uma possibilidade de ascensão. A maioria conhece os limites dessa possibilidade. Muitos, porém, os desconhecem e passam a vida tentando atingi-lo. Alguns (raros) o conseguem e passam a coonestar a possibilidade de todos fazerem o mesmo, utopia que se ocorresse mudaria a sociedade, alterando as suas divisões e subdivisões sociais. O hindu Baghwan Shree Rajneesh dizia que a grande fonte de aflições humanas é o tornar-se. O homem abandona o próprio ser e as disposições básicas de seu temperamento e vontade para tornar-se algo, ser alguém. Por isso sofre.
O tornar-se transforma (transtorna?) o indivíduo num eterno insatisfeito, num eterno buscador do que ainda não tem e nunca terá pois sempre quererá mais. O tornar-se é a fonte de todas as aflições do homem e das sociedades porque aos poucos passa a ser a razão da vida. Esta, deixa de ser a capacidade de viver o momento e o novo o que nele (momento) existe (e insiste), para ser uma eterna preparação para algo sempre além.
O tornar-se (substituindo a grandeza maior do Ser) constitui-se na causa principal da angústia contemporânea porque coloca objetivos sempre fora, sempre além, sempre adiante, impedindo o homem de viver o que se lhe é dado com a plenitude só possível a quem compreende que a eternidade é o instante que passa.
É difícil para a cabeça ocidental conceber essa atitude budista de repúdio ao tornar-se. Toda a dinâmica de qualquer dos sistemas do Ocidente, religiosos ou políticos, tem por base a necessidade de superação do homem; o permanente esforço para atingir patamares novos e mais altos. Nesse sentido, a ânsia por tornar-se seria a própria mola propulsora do progresso. Assim pensa o Ocidente.
A tese da sociedade de consumo, é, pois, esta: excitando o desejo de consumir, será obtido um consumo maior e assim crescerá a produção. Crescendo esta, haverá mais emprego, melhores salários e as pessoas realizarão esforços extraordinários em trabalho e estudo para obter uma valorização maior. Esse esforço coletivo, impulsionado pelos desejos individuais, determinará o progresso e a gradual democratização da sociedade pelo equilíbrio natural das oportunidades, segundo os méritos e o valor (sempre diferentes) de cada pessoa. É verdade: mas a um alto preço existencial.
MUITO BOM, NÉ?
Abraços.
segunda-feira, 25 de junho de 2007
Entendendo Sentimentos...
fade away...”
Tradução:
“sentimentos e pensamentos se esvaem,
desaparecem...”
[Trecho da música “Elderly Woman Behind
The Counter In A Small Town” – Pearl Jam]
Primeiro eu quis escrever sobre “indiferença”. Então vi que no dicionário tem definições como:
“sentimento de altivez; falta de consideração; desdém, menosprezo”.
O que não é o caso.
Também creio que não chega a ser “falta de interesse, de atenção, de cuidado; descaso, desinteresse, negligência” – outra definição do dicionário Houaiss -, pois existe aí uma certa consideração pelo tempo compartilhado (às vezes, embora curto, aprendem-se muitas coisas). Daí é legal enxergar o valor do ser em questão e procurar manter uma amizade saudável.
Olho às pessoas à minha volta (e a mim mesmo, uai!) e vejo amigos e amigas que ficam tristes por estarem bem em algum tipo de relacionamento com alguém... até que de repente todo aquele “encanto” acaba! Aquele “link” que existia antes, simplesmente se esvai... deixa de existir. E pessoas que tinham um ótimo convívio uma com a outra, simplesmente vão cada um para um lado, como se nada tivesse acontecido anteriormente! (E com quem nunca aconteceu isso? rs). Como será que acontece, então?
rsrsrs... Acho engraçado! Eu, que vivo pregando por aí que “não tem como entender certos sentimentos de maneira racional”, vivo tentando fazer isso! E o resultado sempre é...... hmmm...... que resultado? rsrsrs... Obviamente acabo não chegando a uma resposta convincente. Mas sempre que me pego pensando nesse assunto, enxergo coisas que chegam a ser óbvias e sempre estiveram bem ali, bem à vista o tempo todo! Só não enxerga quem não quer.
Por exemplo? Beleza...
Receber mensagenzinhas no celular... ficar um tempo conversando ao telefone... sentir aquele “friozinho na barriga” quando você está pra encontrar aquela pessoa que tanto quer ver, e quando esse encontro acontece, aquele abraço beeeeeeem gostoso, acompanhado daquele beijo melhor ainda! ... hmmmm... coisa boooooa, né? rsrs. Sabe porque você sente tudo isso? Porque é MUITO BOM se interessar por uma pessoa que também se sente interessada por você. E quando rola essa troca de e-mails, mensagens, telefonemas e etc, é sinal que as duas pessoas querem a mesma coisa! ...
ÔPA! .... deixa eu repetir essa parte porque eu escrevi meio que num “fluxo de pensamento”:
“é sinal que as duas pessoas querem a mesma coisa!”
(...)
....pô!.... legal isso, né? Tem um nome, não? Talvez “RECIPROCIDADE” se encaixe bem à situação. E esse acaba sendo um ponto bem relevante quanto se está com alguém.
Se você for analisar isso também, verá – como eu disse anteriormente – o óbvio! Ou seja, as coisas costumam estar bem naqueles relacionamentos em que as duas pessoas buscam a mesma coisa! Quando uma pessoa deseja a outra da mesma maneira é que acaba nascendo todo aquele encanto bacana! E é aí que se sentem “borboletas no estômago” e que certas “sintonias” entre pessoas acabam nascendo... não acha?
E quando acontece de um dos lados não querer a mesma coisa, não adianta levar adiante ou simplesmente “empurrar com a barriga”. Isso só piora as coisas.
Também não adianta ficar triste ou confundir algo que não deu certo com “indiferença”. Simplesmente aconteceu de duas pessoas tomarem rumos diferentes!
Acredito que o grande lance é olhar para a situação e procurar compreender que o que aconteceu foi legal, que as pessoas acabam se tornando – SIM – importantes umas para as outras porque, quer queira quer não, foi uma experiência vivida e foram acrescentados alguns tijolinhos a mais na construção das nossas vidas (rsrsrs... nossa! profundo isso, não? hahahahaha...).
..... Ou simplesmente isso tudo que eu falei foi um monte de besteira e tudo se resume simplesmente em “não tentar entender certos sentimentos de maneira racional, porque simplesmente NÃO TEM COMO!” ... heheheheh...
E é isso... rsrs...
Abraços!
“Para toda ação existe uma reação oposta, de mesma intensidade.”
(3ª Lei de Newton)
Escrito ao som de U2 - “Original of the Species”
Ouça!
Letra em inglês
Letra traduzida
(a tradução não tá muito coerente,
mas dá pra ter uma idéia...)
quarta-feira, 20 de junho de 2007
Tá com problemas? Então SORRIA! rsrsrs...
Hunter: Four.
Arthur: No no! Look beyond the fingers! Now tell me how many you see?
…
Arthur: You're focusing on the problem. If you focus on the problem, you can't see the solution. Never focus on the problem! … How many do you see?
(Hunter keeps staring at his four fingers, without knowing exactly what to do or say…)
Arthur: Look beyond the fingers!
(Hunter letting the focus fade a little, looking beyond his fingers…)
Hunter: …… eight!
Arthur: Eight! eight! Yes! Eight is a good answer! See what no one else sees. See what everyone chooses not to see... out of fear, conformity or laziness. See the whole world a new each day!"
(sobre o bom humor...)
Sou “english teacher” há pouco tempo. Não estou sendo irônico! Trabalho há quase 6 anos numa escola de inglês e até cheguei a lecionar aulas particulares antes sim, mas ainda assim: pouco tempo! E foi ali na escola que eu pude ter o privilégio de passar por experiências maravilhosas, as quais me fizeram crescer demais...
O lance de trabalhar com pessoas, sabe? Lidar com aquele aluno que acredita não saber nada, quando está se desenvolvendo plenamente bem! Com as pessoas que têm mais dificuldade... ou com aqueles que adoram cutucar, procurando testar o nível de inglês do teacher!! (É eles sempre aparecem! heheheh... Pra esses eu costumo dizer: “Pô! Não sei tudo nem em português! Que dirá em inglês?? hahahaha… mas daí eu procuro uma resposta para aquela dúvida que eu não souber responder e levo na aula seguinte, claro... rs). E quando surgem os “carrancudos-caras-fechada” que não gostam de NENHUM tipo de piadinha nem de qualquer gracinha?? Puxa!! Com esses que eu aprendi muita coisa! Têm alguns que são muito “de brincadeira” e, realmente, acaba sendo uma missão não tão fácil convencê-los a dar um sorriso em sala de aula (será que eles acreditam que, se fizerem isso, vão deixar de aprender?? rsrsrs...).
Fato é que eu sempre fui meio “palhação” (mesmo sem querer... às vezes acaba acontecendo.. rs). E isso no dia-a-dia! Seja com os amigos, com a família, no trabalho... sempre enxerguei o bom humor como sendo uma bela solução para as mais diversas situações!
Você trabalha o dia todo, convive com várias pessoas de perfis diferentes, tem coisas a entregar no trabalho, um monte de outra coisa que são solicitados que você faça e pessoas que PRESSIONAM para que tudo seja entregue o quanto antes! Fica estressado, tem um dia cheio, com um chefe que pega no seu pé.... daí, chega de noite, AULA DE INGLÊS! “Putz... ainda tenho que ir pra aula de inglês e ficar lá! Ouvindo alguém ficar falando em inglês e eu, sem entender nada...” (ahááá! Viu como eu adivinhei o que você pensa?? hehehe...). Daí começa a aula e você olha no relógio a cada 5 minutos, desejando que o tempo passe logo e tudo acabe. Pô! Coisa chata, não? Agora... você já reparou que, quando a gente se diverte, o tempo simplesmente VOA? Usando o bom humor, pode-se ensinar das mais diversas maneiras! Jogos, músicas, ou até mesmo um simples bate-papo sobre um assunto interessante...! (claro, não esquecendo de passar a matéria ali na conversa... hehehe). Quando é assim, independente de ser uma aula de inglês, física, ou qualquer outra coisa... o tempo passa mais rápido e você acaba nem percebendo! E em vez de sair da sala de aula com aquele ar de “UFA!!! AINDA BEM QUE ACABOU ESSA MERDA!”, você acaba tendo uma surpresa e faz até cara de espanto quando o sinal toca e você que tá na hora de ir embora (quando esse tipo de coisa acontece comigo, puxa! Como eu fico contente!! heheheh...).
(...um pouco sobre problemas... )
Eu falei um pouco aqui de mim... mas e você? O que acontece? “Não consegue” ficar de bom humor? Tá pra baixo por quê? Terminou um relacionamento? Tá infeliz com o trabalho? Não gosta do seu bairro ou da sua casa? .... PÔ! OLHA À SUA VOLTA! TEM TANTA GENTE MORANDO NA RUA, SEM EMPREGO, SEM TER O QUE COMER!! TANTA GENTE COM PROBLEMAS TÃO MAIORES! Se você tem um problema, MUDE O FOCO! PREOCUPE-SE COM OUTRAS COISAS MAIS IMPORTANTES! “Se você focar no problema, não conseguirá ver a solução!”*
(... problemas, com bom humor...)
Ali em cima eu dei o exemplo de como costumo usar o bom humor nas aulas. Mas esse conceito pode ser aplicado nas mais diversas situações! Fazendo questão de ser um pouco redundante: Com os amigos, com a família, com desconhecidos (por quê não, afinal?), no trabalho... independente da área em que você atua! Procure sorrir mais! Deseje bom dia, cumprimente com um abraço, com beijo no rosto ou simplesmente com um aperto de mãos mais firme! (só não vá esmagar a mão de uma moça toda delicadinha que vier falar com você! PELAMORDEDEUS!!! hehehe...).
Enfim, rir faz bem e isso é cientificamente provado! Portanto, USE E ABUSE DESSE BENEFÍCIO que é o bom humor! Você irá a passar a se sentir melhor e, ACREDITE, irá contagiar as pessoas à sua volta, fazendo com elas se sintam melhor também!
Hmmm...Sabe aquele diálogo lá em cima, em inglês? Pois é... olha ele aqui embaixo, traduzido:
“Arthur Mendelson: Quantos dedos você vê?
Hunter Patch Adams: Quatro.
Arthur Mendelson: Não, não! Olhe além dos dedos! Agora me diga, quantos você vê?
…
Arthur Mendelson: Você está focando no problema. Se focar no problema, não conseguirá ver a solução! Nunca foque no problema! Quantos você vê?
Arthur Mendelson: Olhe além dos dedos!
(Patch deixa a visão defocar um pouco, passando a olhar além dos dedos...)
Hunter Patch Adams: …… oito!
Arthur Mendelson: Oito! Oito! Isso! Oito é uma boa resposta! Veja o que ninguém mais vê! Veja o que todos os outros escolhem não ver... sem medo, conformismo ou preguiça. Veja um mundo todo novo a cada novo dia!”
Tá difícil de visualizar a cena? Pois então assista! Tá aqui embaixo!
Abraços a todos...
PS1: Prova de que RIR FAZ BEM: Artigo na Folha On Line
(Não gosta da “Folha”?? Bem, se você procurar no Google, encontrará muuuitas outras referências! rs..)
PS2: SIM! Sou fãzão do Patch Adams!! heheheh…
segunda-feira, 18 de junho de 2007
Amor líquido!
A mobilidade dos fluidos é o que os associa à idéia de leveza. Há líquidos que, centímetro cúbico por centímetro cúbico, são mais pesados que muitos sólidos, mas ainda assim tendemos a vê-los como mais leves, menos pesados que qualquer sólido. Associamos a leveza ou ausência de peso à mobilidade e à inconstância: sabemos pela prática que quanto mais leves viajamos, com maior facilidade e rapidez nos movemos. Por isso podemos considerar fluidez ou liquidez como metáforas adequadas quando descrevemos a natureza da presente fase, nova de muitas maneiras, na história da modernidade.
A modernidade líquida em que vivemos traz consigo uma misteriosa fragilidade dos laços humanos, um amor líquido. Nela, as relações tornam-se cada vez mais 'flexíveis', gerando níveis de insegurança sempre maiores. A prioridade a relacionamentos em 'redes', as quais podem ser tecidas ou desmanchadas com igual facilidade - e freqüentemente sem que isso envolva nenhum contato além do virtual - faz com que não saibamos mais manter laços em longo prazo.
Mais que uma mera e triste constatação, esses livros são um alerta - não apenas as relações amorosas, mas os vínculos familiares, de amizade e trabalho são afetados. A capacidade de tratar um estranho com humanidade é prejudicada...”
(Breve descrição dos livros “Modernidade Líquida” e “Amor Líquido”, do autor Zygmunt Bauman)
E não é assim que as coisas são??
Aliás, RECOMENDO os livros!
quinta-feira, 14 de junho de 2007
EITA MUNDÃO... CÃO!
.... fazer o quê, né? Acontece... rs
Abraços a todos.
Three rules of work:
1. Out of clutter, find simplicity
2. From discord, find harmony
3. In the middle of difficulty lies opportunity
(Albert Einstein)
domingo, 10 de junho de 2007
Nostalgia (hahaha...)
Eu estava olhando os arquivos de texto que tenho guardados numa pastinha de back up aqui e achei umas pérolas que escrevi quando era adolescente e ainda morava lááá em Pindamonhangaba!
Tem textos breguinhas, outros bregas e outros MUITO bregas... (hahahah...).
Enfim, querendo compartilhar isso, resolvi selecionar 3 deles e postar aqui.
Olha só:
Não fique assim…
Vejo em teu sorriso, tristeza,
Algo que também me entristece.
Vejo em teus olhos, lágrimas!
Lágrimas que você omite…
O que poderia ter ocorrido?
Uma garota linda como você
Não deveria estar assim.
Pare! Pense um pouco!
Olhe bem para você!
Você possui qualidades
Que não se encontram em qualquer um.
Não fique assim!
Ninguém merece sofrer.
Levanta a cabeça, olha para frente,
VOLTE A VIVER !
Não quero mais te ver assim.
Desta vez, nem precisa dizer o que aconteceu.
O que eu mais quero é que você se cuide!
Porque senão, quem vai sofrer sou eu.
Esta acima eu escrevi pra uma amigona minha! heheheh...
Aí também teve esta:
O que foi isto?
Que ponto brilhante é aquele, no céu?
Está se aproximando cada vez mais!
Meu Deus! Que coisa linda!
Será um cometa?
Uma estrela cadente?
... talvez.
Não sei ao certo o que é,
Só sei que tamanha beleza encanta,
... hipnotiza.
Confesso que há tempos
Não aparece algo
Que me chame tanto a atenção,
Como isto está fazendo.
Mas... está indo embora!
Não! Por favor, não vá!
Sumiu...
Me ignorou e se foi.
É... entendo perfeitamente
Que perto desta luz,
Sou apenas um grãozinho qualquer...
... um “nada”.
Mas, apesar disso,
Pra mim, este curto momento
Significou muito!
E marcou minha vida – com certeza.
Sofri muito ao ver o brilho partir,
E pode ser que um dia volte.
Mas se isto acontecer,
Pode ser que esteja de olhos fechados.
hahahahah... fala sério, que revolta hein!!!... hahahaha...
Então, essa eu tinha feito pra uma mocinha com quem eu tinha ficado lá... começou a nascer um rolinho, mas ela acabou me dando uma bota. Daí eu escrevi isso! hehehe...
Pra finalizar, esta:
Que fazes aí?
Ainda respiras?
Puxa, és mesmo resistente!
Não vês que não tens mais forças?
Não consegues enxergar que não tens futuro?
Por que fazes isto?
Pare de agonizar!
Entregue-se! Desista!
Tu nem deverias existir…
Ainda teimas em resistir?
Não! Não faças isto!
Será muito melhor se fizeres de outra maneira.
Gostaria muito de dizer-te o contrário,
Mas sabes que é impossível!
A dor que sinto ao ver-te assim é tão grande
Que chega a ser imensurável.
Se continuares a viver, eu é que morrerei.
Não vês que, por sua culpa,
Também estou arrasado?
Mas tu é que não deverias estar aqui!
Por favor! Não faças mais sofrer
Este ser que, mesmo estando em pé,
Praticamente aqui jaz…
( … )
Que bom que me entendeste.
Na verdade, nem pedi demais.
Fico muito agradecido por teres me compreendido.
Esperança… Descanse em paz.
Tá... daí o mundo acabou, né??? HAHAHAHAHAHAHAAHA...
Puxa, leio certas coisas que escrevi naquela época e acho tudo engraçado.
Sei que tenho MUUITO o que aprender ainda no decorrer da vida (óbvio!!!), mas as experiências que eu vivi de lá pra cá me fazem enxergar que eu amadureci um bocado.
Fotos antigas, cartinhas, cartões, anotações.... sei lá! Você com certeza tem dessas coisas também! Pois então, dá uma fuçada por aí! Vai lhe fazer bem reviver certos momentos! rsrs...
Abraços!
saudade:
(sf) sentimento mais ou menos
melancólico de incompletude, ligado pela
memória a situações de privação da presença
de alguém ou de algo, de afastamento de um lugar
ou de uma coisa, ou à ausência de certas experiências
e determinados prazeres já vividos e considerados pela
pessoa em causa como um bem desejável (freq. us. tb. no pl.)
(Definição do dic. Houaiss)
terça-feira, 5 de junho de 2007
LEVO OU DEIXO?
Diz a lenda que Rui Barbosa, ao chegar em casa, ouviu um barulho estranho vindo do seu quintal.
Chegando lá, constatou haver um ladrão tentando levar seus patos de criação.
Aproximou-se vagarosamente do indivíduo e, surpreendendo-o ao tentar pular o muro com seus amados patos, disse-lhe:
- Oh, bucéfalo anácrono! Não o interpelo pelo valor intrínseco dos bípedes palmípedes, mas sim pelo ato vil e sorrateiro de profanares o recôndito da minha habitação, levando meus ovíparos à sorrelfa e à socapa... Se fazes isso por necessidade, transijo; mas se é para zombares da minha elevada prosopopéia de cidadão digno e honrado, dar-te-ei com minha bengala fosfórica bem no alto da tua sinagoga, e o farei com tal ímpeto que te reduzirei à qüinquagésima potência que o vulgo denomina nada.
E o ladrão, confuso, diz:
- Doutor, eu levo ou deixo os patos?
(recebi por e-mail... rs )
sábado, 2 de junho de 2007
Liberdade!
Na descrição do wikipedia existe algumas vertentes e com elas diferentes pontos de vista (óbvio! rs).
A de “expressão” é bem bacana, sabe? E é nela que o foco vai ficar hoje.
Eu me coloco como exemplo! Quem me conhece sabe que sou meio bobo! (tenho certeza que tem gente lendo isso e pensando: “meio bobo?? É bobo e meio, isso sim!!” rsrs). E de certa forma eu me orgulho disso! Acontece que aquilo que para alguns é “pagar mico”, para mim – na maioria das vezes – é apenas uma maneira bem simples de expressar coisas que precisam ser ditas/ feitas de alguma forma...
E aqueles que têm medo de se expressar? Estes funcionam como uma panela de pressão: Vão acumulando ressentimentos, mágoas e outros sentimentos.... de repente estouram! Com isso, acabam machucando pessoas ao redor e a si mesmas, seja com palavras, fisicamente ou até com a indiferença (e essa dói pra caramba!).
Tem gente que tem medo de dizer coisas bobas, como um simples “estou com saudade” ou “adoro você” ou “eu amo você” (quando se diz para a mãe ou o irmão, não deveria ser tão difícil assim)... enfim! Frases simples que fazem um bem danado tanto pra quem ouve – por saber que alguém se importa com ela – quanto para quem diz – por estar “deixando sair” algo que não deveria guardar para si.
Brincadeiras, palhaçadas, piadinhas... enfim... agir com essa liberdade é algo que faz bem à saúde! Portanto, não tenha qualquer tipo de medo ou receio não! Pule, dance, grite, escreva, conte piadas (se as pessoas não rirem delas por serem sem graça, rirão de você! E não se acanhe com isso: RIA JUNTO!! rsrs...).... Enfim, não se importe tanto com o que os outros vão pensar a seu respeito! Sinta-se livre para se expressar!
Você tem essa ferramenta! Está esperando o que para usá-la?